Memorabilia Twitter

Print Screen do meu primeiro tweet no dia 11 de dezembro de 2007Há 13 anos, mais exatamente às 14h29min do dia 11 de dezembro de 2007, eu twittava pela primeira vez. Essa foi a segunda plataforma que me incentivou a conhecer as pessoas pessoalmente. A primeira foi o IRC, mas essa história é para outro dia. Como dizem as crianças atualmente: minha @ por lá é @blackouter.

Depois de ver alguém postando orgulhosamente que tinha entrado no Twitter “quando aquilo era só mato”, fiquei curioso para saber minha data de ingresso na rede de microblogging e principalmente para saber qual foi meu primeiro tweet. Nesse print consta uma curtida e um retweet, mas ambos recursos só foram implementados adiante. Lembro que o retwittar só foi implementado em 2010. Já o curtir veio para substituir o “favorito” que era representado por uma estrelinha. Com o curtir foi que veio o coraçãozinho.

O lance de microblogging era mais micro à época. Só eram permitidos a mesma quantidade de caracteres que um SMS, os famosos 140 caracteres. Outra curiosidade era que nesse período, crianças, não existiam centenas de smartphones e muito menos aplicativo para twitter. Logo, para twittar longe do computador era preciso enviar um SMS para um número específico que repostaria para você na plataforma. Lembro que nesse período eu escrevia o tweet no SMS e o enviava para um número internacional que o repostava em minha timeline. Canseira, né? Nesse mesmo período começaram a aparecer os smartphones da Nokia como o famoso N95. Foi nesse aparelho que vi pela primeira vez um cliente próprio para Twitter. Como eu desejei ter um Nokia N95!

Com essa de relembrar os idos de 2007, resolvi revisitar algumas fotos que tenho desse período. Todas as fotos foram feitas de uma câmera point and shoot Panasonic LZ3. Olhando as fotos fico pensando no quão estranhos éramos, eu, minha irmã, nossa amiga Andreia e nosso primo Jader. Subíamos o morro do Além, do lado da Maria Dilce, não o do lado do Gentil Meireles, e ficávamos lá observando a cidade. Fotografando, contemplando, e nada de entorpecentes como muitos desconfiavam. Eu tinha 24 anos.  A gente subia lá munidos de Coca-Cola, às vezes um saco de Miliopã e talvez uns livros. Simples assim.

Fotos e curiosidades do final de 2007:

(desisti de tentar diagramar isso aqui, tá feio e vai ficar assim mesmo)

Um print screen não convencional (risos) ou uma foto da tela do monitor de tubo do computador do trabalho nos idos de 2007

No Firefox, não existia Google Chrome, estão as abas do Google Reader (saudades) e do Orkut. Ambos serviços descontinuados. Lembro que para carregar seus sites favoritos, para onde quer que fosse, era preciso instalar uma extensão para o Firefox chamada Delicious. Hoje todos navegadores fazem isso nativamente.

Olha o discman meio escondido entre a caixa de som e a caneca!

Eu tinha um Discman capaz de rodar CDs com MP3! E uma não menos importante caneca verde. Que verde bonito!

Era a aura do Cine Ouro nas tardes meio de semana

Frequentávamos muito o Cine Ouro, centro de Goiânia, vendo os mais diversos festivais de cinema e shows de blues. Era uma tradição sairmos do Chorinho que rolava no Grande Hotel da Rua 3 com a Avenida Goiás e depois seguir para o Cine Ouro para fechar a noite. Tudo isso sem beber! Acreditem se quiser.

Desses flyers que a gente pegava nos dezenas de ponto de cultura de Goiânia

Elas Se Amam – Primeiro Festival de cinema Lésbico, um dos marcantes que vimos no Cine Ouro. Não lembro do motivo de ter escaneado esse flyer, mas que bacana que assim o fiz.

Durante muitos anos esse foi o Header do blog

Gostei muito dessa foto de longa exposição. Ao fundo está a Perimetral Norte. Essa imagem foi durante muitos anos o header do meu blog na sua versão anterior.

Saudades de subir esse morro

Posso dizer com toda certeza que aguardávamos uns aos outros, uns do trabalho, outros de cursinho, chegar para poder subir aqui. Como amei esse lugar. Eu, a Andreia e o Jader meio que tampado pela árvore. Foto da Rayani.

Bons tempos esses

Memoráveis histórias, conversas sérias, mas na maior parte descontraídas. Flagrado numa tentativa de parecer intelectual. Na verdade abaixei o livro para não parecer tão evidente o livro por puro medo de ser julgado. Acho que até hoje tenho problemas com o julgamento alheio.

Vim aqui só pra te ver, dona Goiânia

Tenho que parabenizar minha irmã por ter eternizado esse momento. Continuo olhando para essa cidade da mesma forma.

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